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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025 teremos 2,3 bilhões de adultos acima do peso no mundo e destes, 700 milhões com obesidade (IMC acima de 30). Desde a década de 80 a taxa de indivíduos acima do peso aumentou em 27,5% nos adultos e 47,1% nas crianças e adolescentes.
A obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e doença renal crônica, entre outros.
Um estudo brasileiro inédito publicado em 2019 na revista Preventing Chronic Disease do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) demonstrou que aproximadamente 25,3% das mortes por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e 14,9% do número total de mortes no Brasil poderiam ser evitadas a cada ano através de redução no IMC da população. Estima-se que a redução de 1,0kg/m2 de IMC da população reduz 4,6% das mortes por DCNT.
Há evidências de que a diabetes mellitus tipo 2 (DM), a doença renal crônica (DRC) e a síndrome metabólica são doenças que associadas à obesidade aumentam consideravelmente a morbimortalidade, principalmente devido à elevação do risco cardiovascular.
Além disso, estudos recentes comprovam que indivíduos obesos ou acima do peso têm maior probabilidade de desenvolver mais de 13 tipos de câncer diferentes, entre eles, câncer de esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama, ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo. O excesso de gordura dentro das células gera alterações na sua origem, o que pode levar ao desenvolvimento de células do câncer (carcinogênes).
Tratamento da Obesidade
A abordagem inicial da obesidade começa com alterações no estilo de vida associando uma dieta balanceada e atividade física, sempre orientadas por uma equipe multidisciplinar. As intervenções no estilo de vida podem ser otimizadas com medicações, mas sua eficácia é limitada e a maioria dos pacientes não consegue manter o peso perdido. A cirurgia bariátrica é o método mais eficaz para perda de peso resultando em um percentual de perda de excesso de peso de até 60%, porém ela não é indicada para pacientes com sobrepeso e obesidade classe I. Nestes casos, pode-se optar pelo uso do balão intragástrico como forma de otimizar a perda de peso associado à dieta e atividade física regular. A perda de peso promovida pelo balão intragástrico induz uma diminuição significativa na esteatose hepática, resistência à insulina e melhora de diversas comorbidades associadas à obesidade.
As principais indicações do balão intragástrico são:
⦁ Pacientes com IMC acima de 27
⦁ Pacientes com IMC acima de 40 que não querem ser submetidos à um procedimento cirúrgico
⦁ Pacientes superobesos (IMC acima de 50) que precisam emagrecer realizar a cirurgia bariátrica de uma forma mais segura
⦁ Pacientes que desejam manutenção de perda de peso a longo prazo com dieta e exercícios físicos
A perda do peso inicial com o uso do balão intragástrico pode chegar em até 20%, quando associada à alimentação balanceada, atividade física e acompanhamento regular com equipe multidisciplinar. O tempo de uso do balão gira em torno de 01 ano.
Balão Intragástrico
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