O câncer de esôfago é o sexto mais frequente em homens e o 13o em mulheres. São duas doenças distintas, com fatores de risco diferentes. Esses dois tipos são o carcinoma espino-celular e o adenocarcinoma. O carcinoma espino-celular está associado ao tabagismo e etilismo, e é bastante frequente no sul do Brasil, Argentina e Uruguai, onde há elevada ingestão de bebidas muito quentes, como o chimarrão. É também frequente em portadores de Doenças de Chagas com acometimento esofágico. Já o adenocarcinoma é mais comum em obesos e portadores de Doença do Refluxo Gastroesofagico.
O tratamento da doença é complexo, envolve cirurgias de grande porte, longas, com chance de múltiplas complicações pós-operatórias, e muitas vezes a associação com quimioterapia e radioterapia.
O câncer do esôfago tem um baixo índice de cura, pois é uma doença agressiva e com elevado índice de retorno da mesma. E infelizmente, quando a doença se manifesta com sintomas, costuma estar avançada.
Dr. Guilherme Tommasi Kappaz
CRM 117123
Médico graduado pela Faculdade de Medicina do ABC, com Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Possui Mestrado em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e título de Especialista em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e associado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Atualmente, é médico do serviço de Gastrocirurgia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.